terça-feira, 22 de março de 2016

A primeira refeição


Acabou de adotar um gato e está na hora de o alimentar. Como qualquer animal as alterações bruscas na alimentarão poderão provocar perturbações digestivas. Se souber o que o gato comia, e como comia, antes da sua adoção é ótimo.

O ideal é continuar a alimentar o gato com a comida que ele estava habituado a comer anteriormente. Se pretender alterar a sua alimentação terá de o fazer com, pelo menos, uma semana de transição de forma a que tudo corra bem.

Existe uma fórmula que funciona bem na mudança de alimentação do pequeno felino:

1º e 2º dia: 75% da alimentação anterior e 25% da nova.
3º e 4º dia: 50% da alimentação anterior e 50% da nova.
5º e 6º dia: 25% da alimentação anterior e 75% da nova.
Último dia: 100% da alimentação nova.

Existem gatos que têm comida à sua disposição o dia inteiro e vão comendo pequenas quantidades durante o dia e outros que são alimentados duas vezes ao dia e que se alimentam de grandes quantidades nessas duas refeições. Terá de descobrir o que é melhor para si e para o seu gato podendo experimentar as duas formas de alimentação e vendo como o animal reage.

Em tempo algum deverá sobrealimentar o seu gatinho para evitar doenças e obesidade. Aconselhe-se com um especialista veterinário para saber qual a quantidade de comida ideal para o seu gato. Em um outro artigo abordaremos este tema com mais detalhe de forma a que fique mais informado sobre a comida existente para o seu felino.

Apesar de muitas vezes os gatos gostarem de pedinchar comida para humanos não deverá oferecer sobras ou pedaços de comida durante as refeições familiares. Este comportamento só habituará o gato a comer tudo o que apanha, gerando distúrbios alimentares, obesidade e doenças.

Por último mas não menos importante. O gato bebe água! Tenha sempre água fresca e limpa disponível para ele beber.
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Ilustrações de Super-gatos!

Pequena coletânea de belíssimas ilustrações feitas pelo artista Naionmikato, vindo de Israel, em um misto de gatos e super heróis:
























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terça-feira, 15 de março de 2016

As principais doenças dos gatos



É de elevada importância, possuir alguma informação sobre as principais doenças que afetam os gatos, quer para o bem-estar do animal, quer para a saúde do ser humano. Caso sejam detectados quaisquer sintomas, deve ser contactado um médico veterinário.

Uma doença muito preocupante é a Peritonite Infecciosa Felina (PIF), que ainda não tem cura e é fatal. Tem origem viral e ataca o fígado, abdômen, rins, sistema nervoso e cérebro, criando infecções e abscessos. A transmissão da doença é feita através da proximidade com fezes contaminadas ou via amamentação. O animal perde o apetite, emagrece e entra em anemia. Sofre de febres constantes e diarreia. Depois de diagnosticada a doença, o gato fica com uma esperança média de vida de dois anos.

O Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) também tem origem viral e reduz drasticamente a imunidade do animal, o que dá origem ao surgimento de diversas patologias, nomeadamente infecções. Esta doença é passada através do contacto, com sangue, de outras gatos contaminados, o que acontece muitas vezes em lutas territoriais, características desta espécie. Também ainda não foi descoberta uma cura para esta doença e tem sintomas como perda de fome, emagrecimento, diarreia, febre e dificuldades respiratórias. Apesar disto, com constantes cuidados veterinários, vacinação em dia e com uma alimentação adequada, rica em vitaminas, o gato pode sobreviver durante muitos anos.

Tal como acontece com o FIV, o Vírus da Leucose Felina (FELV), mexe com o sistema imunitário do pequeno felino, tendo ambas sintomas idênticos. Contudo, o FELV pode ser transmitido pelas lágrimas, saliva, fezes, urina ou leite materno. Estudos revelaram que, cerca de 25% dos gatos, com contacto com a doença, conseguiram combate-la, antes do alastramento da infecção. Também ainda não existe cura, mas já foi descoberto uma vacina preventiva. Se quiser mais informação sobre esta doença veja este nosso outro artigo

O Rim Policístico é uma doença representada pelo aparecimento de quistos nos rins, o que causa disfunção renal. Embora estas formações se iniciam ainda na gestação, à medida que o gato vai crescendo, também os quistos vão aumentando em tamanho e número. Os sintomas são perda de apetite e peso, sede em excesso, e micções em demasia. Também esta patologia pode ser fatal.

A Coriza, por sua vez, é uma virose que ataca o sistema respiratório e que leva a lesões irreversíveis. Os gatos jovens podem morrer, enquanto os gatos adultos, infestados, tornam-se portadores.

Por último, a Panleucopénia também é de origem viral e diminui a concentração de glóbulos brancos. Pode provocar a morte, em gatos bebês e malformações, em gatas gestantes.
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A reprodução dos gatos


O ciclo reprodutivo dos gatos é bem diferente do ciclo de reprodução dos humanos. A gata entra em cio, pela primeira vez, entre os cinco e os sete meses de idade, altura em que pode ser fecundada e que, portanto, se encontra sexualmente amadurecida.

Contudo o cio destes animais não tem um período específico, podendo variar consoante fatores como o clima, onde o felino se encontra, ou as horas de exposição à luz.
Em climas temperados, as gatas, geralmente, entrem em cio na Primavera, podendo durar dias ou semanas. Caso não exista fecundação da fêmea, pouco tempo depois, é iniciado um novo cio.

Uma gata pode ser uma reprodutora ativa até aos 13 anos de idade, embora, as ninhadas vão reduzindo o número de elementos consoante a passagem do tempo.

Quando a gata entra no cio, emite sons característicos a fim de avisar o macho da sua predisposição para acasalar. Contudo, o chamamento não chega apenas a um animal. Assim, os gatos também mudam o seu comportamento, tornando-se mais inquietos e selvagens e procurando incessantemente pela futura companheira. Neste sentido, surgem os combates entre machos que lutam pela sua vez. A gata irá acasalar com mais do que um animal, podendo, posteriormente, dar à luz, bebês de diferentes país.

O sistema sexual da gata é constituído por vulva, vagina, cérvix, suspensor do ovário, tuba uterina, corno uterino, ovários e corpo do útero. Embora possa parecer semelhante ao aparelho sexual dos primatas, não acontece hemorragia, numa determinada altura do ciclo reprodutivo.

A gestação nesta espécie dura entre os cinquenta e nove e os sessenta e nove dias, ocorrendo, mais frequentemente, o nascimento dos bebês, no dia sessenta e dois. A gata escolhe antecipadamente um lugar seguro e confortável onde possa parir e criar os seus filhotes. Este tem tendência a ser escondido com o objetivo de isolar as crias de diversos perigos, inclusive de outros gatos que se podem tornar agressivos.

Os gatinhos nascem envolvidos por uma película que a própria mão rompe.Esta estará ligada à placenta que a gata vai ingerir e que estimulará a produção de alimento para as crias (leite). Contudo uma gata não amamenta apenas os seus filhos, passando muito tempo a cuidar da higiene destes.

As gatas são ótimas mães chegando a adotar bebês órfãos, inclusive de outras espécies como cães, coelhos e até ratos.

Algumas gatas podem ficar inférteis transitoriamente ou permanentemente devido a problemas como obesidade, infecções ou carências hormonais.

Existem também métodos capazes de impedir a reprodução dos gatos, como pílulas, castração e esterilização.
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Os gatos enjoam a comida?


Muitas vezes ficamos com a ideia que o gato enjoou a ração e está na altura de trocar para outra. Seguindo esta ideia trocamos vezes sem conta até ficarmos sem opção ou começarmos a dar comida barata de supermercado que eles devoram rapidamente.

A verdade é que os gatos não enjoam a comida!

Muitas das vezes eles preferem a comida barata de supermercado pois esta é composta com imensos ingredientes para ficar mais apurada. Apesar de eles comerem taças cheias desta comida o seu valor energético é inferior ao da comida premium, pelo que é normal os felinos devorarem duas ou três vezes mais ração barata do que a premium.

Apesar de serem esquisitos com a comida e com o que comem os gatos não enjoam a comida de um dia para o outro. Se o gato comia uma determinada ração e um dia deixou, simplesmente, de comer terá de verificar quais foram os factores que levaram a esse comportamento.
As razões poderão ser tão variadas como uma doença, um cheiro diferente, a ração estar detiorada ou pura e simplesmente “manha”.

Deverão verificar junto do veterinário se o vosso felino não está a padecer de nenhuma doença que possa comprometer a sua saúde, pois os gatos não gostam de mostrar o seu lado fraco e muitas vezes quando se verifica a doença ela já está em estado avançado. Um dos indicadores de maior preocupação é, sem dúvida, a falta de apetite. Nestes casos não espere muito tempo, pois ao não se alimentarem os gatos absorvem a gordura do figado para reporem a energia e essa gordura é prejudicial para a saúde do animal.

Se o apetite diminuiu e verificaram que não se trata de nenhuma doença, ou querem primeiramente despistar as outras hipóteses  podem experimentar oferecer ao felino ração húmida e verificar se ele come. Normalmente estas latinhas de comida são altamente saborosas e os gatos não conseguem resistir.

Nestes casos muitas vezes o que se passa com o gato é simplesmente “manha”, ou porque sabem que se não comerem a ração habitual o dono vai-lhes oferecer comida mais saborosa e então vão esperando para receber essa guloseima ou porque estão stressados, caso por exemplo tenha ido de férias e deixado o animal com outras pessoas. Nesses casos um pouco de mimo e atenção é a solução rápida e eficaz.

Ocasionalmente poderá acontecer a ração habitual não ter o mesmo cheiro ou sabor, devido à troca da taça por uma nova ou de uma embalagem que não tenha sido bem acondicionada.

Vá eliminando as hipoteses até descobrir qual é a causa de o animal ter deixado de comer a ração habitual antes de comprar todas as marcas de ração que existem à espera que ele volte a comer normalmente.
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